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ESTAÇÕES COMPACTAS DE TRATAMENTO DE EFLUENTES SANITÁRIOS

A Estação Compacta de Tratamento de Efluentes Sanitários é um sitema modular para tratamento biológico de águas servidas (esgoto). Sua aplicação é recomendada para residências, edifícios e condomínios residenciais, indústrias (carga orgânica de refeitórios e banheiros), parques, casas de praia, chácaras, sítios, fazendas e todas as situações em que não haja atendimento por uma rede pública de esgoto.

A Estação Compacta é indicada também para quem deseja fazer o reuso da água tratada, no próprio ambiente, para funções que não exigem água potável como: descarga em vasos sanitários, lavagem de piso e veículos, regas de jardim, etc.

Esta Estação Compacta realiza tratamento de caráter biológico asociando etapas anaeróbias (com a ausência de oxigênio) e aeróbias (com a presença do oxigênio), através das quais ocorre a descontaminação do efluente segundo o esquema abaixo:

1 – Caixa de gordura   2 – Caixa de passagem e inspeção   3 – Tanque séptico   4 – Caixa de inspeção   5 – Filtro biológico septo-difusor

 

A carga orgânica contida na água servida é removida pela ação de microoganismos eficientes (bactérias), eliminando patógenos que podem causar doenças e contaminar o lençol freático por infiltração no solo. A ação desse microorganismos permite que a água devolvida ao meio ambiente recupere sua transparência, não apresentando turbidez ou odores e não oferecendo riscos à saúde e à natureza. Esta água assim tratada pode mesmo ser aramzenada e reutilizada para fins não potáveis.

Benefícios da Estação Compacta de Tratamento de Efluentes Sanitários
  • Trata as águas servidas no próprio local de sua geração

  • Atende populações a partir de 2 pessoas

  • Apresenta eficiência acima de 90% de remoção de DBO (demanda bioquímica de oxigênio)

  • Pequena exigência de área para instalação (a partir de 4 m2)

  • Permite o reaproveitamento da água para funções secundárias

  • Permite economia estimada em 40% na conta de água pelo reaproveitamento (fonte: ATA, Austrália)

  • Construída de plástico atóxico em módulos e pode ser ampliada com o crescimento da demanda

  • Seus componentes são estanques e resistentes a trincas e vazamentos (problema comum em fossas e filtros de cimento)

  • Instalação e manutenção simples, não requer alvenaria nem obras complexas

  • Eficiência muito superior à dos sistemas de concreto

  • Atende às normas da ABNT NBR 7229/93 e NBR 13969/97 bem como à legislação ambiental dos Estados e Municípios

  • A água tratada resultante pode ser lançada em corpos d'água ou infiltrada diretamente no solo

 

Dimensionamento

O dimensionamento é feito de acordo com as normas NBR 7229/93 e NBR 13969/97 da ABNT.

 

Sistemas

Os vários módulos que compõem os vários Sistemas são fornecidos em vários tamanhos e são dimensionados de acordo com o número de usuários e sua contribuição diária, conforme as normas da ABNT citadas.

Cada Sistema é acompanhado de um Manual de Instalação completo.

 

Etapas do Tratamento
  • Entrada do efluente por um difusor de entrada, com quebra de sólidos e redução da velocidade do fluxo de entrada, evitando a turbulência do material já depositado.

  • No tanque séptico ocorre a decantação dos materiais pesados no fundo e a flutuação dos leves na parte superior. Esta separação leva à formação de uma estratificação com uma região de lodo ao fundo, uma região de depuração no centro e uma área de materiais flutuantes na superior.

  • A saída do efluente passa por um pré-filtro de saída preenchido com brita número 03 cuja função é impedir a saída de sólidos flutuantes.

  • Uma caixa de passagem e inspeção entre o tanque séptico e os filtros biológicos septo-difusores facilita a distribuição do efluente entre os mesmos.

  • Passagem do efluente pelo filtro anaeróbio onde ocorre o tratamento pela sua filtragem lenta através do processo de colmatagem do geotêxtil contido no sistema e subsequente descolmatagem bacteriana.

  • O efluente tratado poderá, então, infiltra no solo, ser coletado e conduzido a um corpo receptor ou ser reaproveitado para uso em lavagem de pisos e veículos, rega de jardins, descarga em vasos sanitários ou reuso industrial. A eficiência do sistema é da ordem de 94 a 98% (abatimento do DBO – demanda bioquímica de oxigênio).

 

Limpeza

A remoção do lodo depositado no tanque séptico é feita a cada 1, 3 ou 5 anos, de acordo com o modelo adotado.

 

Manutenção

O sistema não requer manutenção, exceto a limpeza periódica citada acima. Inspeções periódicas na qualidade do efluente devem ser feitas nas caixas de inspeção.

 

Nota importante!

A água tratada por este sistema não é potável, portanto, seu uso é vedado para beber, cozinhar, lavar alimentos e roupas e banhar-se.

 

Reúso da água tratada

A solução ecologicamente correta para a água tratada é reutilizá-la no próprio local, A Estação Compacta não reaproveita a água diretamente mas a trata e disponibiliza para o reúso. Para poder reaproveitar essa água é necessário adicionar alguns complementos ao sistema como cisternas, equipamento de bombeamento e sistemas para pós-tratamento (cloração, raios ultra-violeta, etc.).

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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